Tereza Cristina é eleita a nova presidente da Junta Interamericana de Agricultura
Para a ministra, a escolha de seu nome é um reconhecimento ao papel da mulher no setor e à liderança do Brasil na produção sustentável de alimentos.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, foi eleita hoje (1º) para presidir a Junta Interamericana de Agricultura (JIA), durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2021, que acontece em San José da Costa Rica. A JIA é o principal órgão de governo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
A presidência da JIA é eleita a cada dois anos. Para a ministra, a escolha de seu nome é um reconhecimento ao papel da mulher no setor e à liderança do Brasil na produção sustentável de alimentos.
“Contar com o apoio de todos os países de nosso hemisfério mostra-nos que nossos esforços para implementar uma agricultura sustentável estão no caminho certo. Estou segura de que o Brasil, junto a todos os 34 países-membros do IICA, exercerá sua vocação de alimentar o mundo e preservar o planeta”, destacou.
Durante a Conferência, que segue até amanhã (2), os ministros da agricultura dos países do IICA vão debater o posicionamento comum do Hemisfério na Cúpula sobre Sistemas Alimentares da ONU e o papel dos sistemas agroalimentares sustentáveis como eixo estratégico para a recuperação econômica dos nossos países no pós-Covid-19. O evento terá a participação da Secretária-Geral Adjunta da ONU, Amina J. Mohammed, e da Enviada Especial à Cúpula sobre Sistemas Alimentares da ONU, Agnes Kalibata.
Na abertura da Conferência, a ministra destacou que o papel da agricultura para a sustentabilidade estará em evidência tanto na Cúpula dos Sistemas Alimentares como na COP-26, prevista para novembro, em Glasgow. “Em ambas as ocasiões, a atuação de nossa região será determinante para que a agricultura seja reconhecida não apenas por sua contribuição para a segurança alimentar, mas também por seu papel positivo na mitigação de emissões e adaptação às mudanças climáticas. Assim como temos feito no contexto da Cúpula dos Sistemas Alimentares, nossa estreita coordenação será essencial para garantirmos o atendimento dos interesses de nosso hemisfério”, disse.