Comissão técnica de Cana-de-açúcar da Faesp discute atualização do Consecana
Reunião contou com associações de produtores para traçar linha de atuação conjunta
A Comissão Técnica de Cana-de-Açúcar e Energia Renovável da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) se reuniu na última sexta-feira (18 de agosto) para traçar uma estratégia de atuação visando a ampliação da remuneração dos fornecedores de cana-de-açúcar.
Sob comando de Nelson Perez Junior, coordenador da Comissão Técnica (CT) e Presidente da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da CNA, os dirigentes dos sindicatos receberam representantes da Orplana (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo), da Canasol (Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara) e Feplana (Federação dos Plantadores de Cana do Brasil).
Em pauta, a atualização do Consecana-SP (Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo). O vice-presidente da FAESP, Tirso Meirelles, abriu a reunião destacando a necessidade de que, unidos, os produtores rurais tenham voz forte no Conselho, fazendo valer os interesses dos produtores de cana em contraponto à indústria.
“Para que possamos fortalecer o processo da cadeia produtiva, precisamos estar unidos, atuando com transparência. Nós não somos contra a indústria, em hipótese alguma. Nós somos parceiros da indústria. Porém, ela precisa reconhecer o outro lado do setor produtivo”, pontuou Meirelles.
As discussões passaram por outros temas que estão associados a uma melhor remuneração da cana, a exemplo da cogeração de energia e da comercialização de CBIOs – Créditos de Descarbonização.
Na avaliação das entidades participantes, houve consensos, alinhamento de propósitos e definição de estratégias conjuntas para as principais pautas de reivindicação dos fornecedores. Também foi ponto pacífico que é preciso harmonizar a comunicação institucional e buscar a conciliação de agendas e representações para fortalecer as demandas prioritárias.