Açúcar inicia semana em alta com redução da projeção de superávit global dando suporte

Os contratos futuros do açúcar iniciaram a semana em alta em todos os lotes das bolsas internacionais. Segundo analistas da Reuters, o suporte aos preços positivos veio do recálculo da ISO – Organização Internacional do Açúcar para o superávit global da commodity, reajustado em pouco mais de 850 mil toneladas para a temporada 2022/23. A estimativa anterior era de superávit de 4,15 milhões de toneladas.

Segundo o portal Notícias Agrícolas, a revisão na produção de açúcar em importantes origens produtoras, como Europa, China, Tailândia e Índia, motivou esse novo número da ISO para o mercado. A produção global agora é vista em 177,36 milhões de toneladas.

“O corte foi parcialmente impulsionado por revisões para baixo na produção na Índia (32,8 milhões de toneladas de 34,3 milhões) e Tailândia (11,0 milhões de 12,3 milhões), embora a ISO tenha dito que o foco agora mudou para o maior exportador, o Brasil”, destacou a Reuters.

ICE Futures

Em Nova York a segunda-feira foi de valorização em todos os lotes do açúcar bruto. O vencimento julho/23 subiu 21 pontos, negociado a 25,99 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela outubro/23 foi contratada a 25,65 cts/lb, valorização de 16 pontos. Os demais contratos subiram entre 14 e 15 pontos.

ICE Futures Europe

Em Londres a segunda-feira viu o açúcar branco subir 2,90 dólares no lote agosto/23, negociado a US$ 712,90 a tonelada. Já a tela outubro/23 foi contratada a US$ 701,00 a tonelada, valorização de 3,10 dólares. Os demais contratos subiram entre 3,40 e 3,80 dólares.

Indicador Cepea/Esalq

No mercado interno brasileiro a segunda-feira também foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 149,76 contra R$ 149,56 de sexta-feira, valorização de 0,13% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

O etanol hidratado registrou sua terceira valorização seguida pelo Indicador Diário Paulínia nesta segunda-feira. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.648,50 o m³ contra R$ 2.640,50 o m³ praticado na sexta-feira, alta de 0,30% no comparativo.